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    França tem 6º fim de semana de protestos contra ‘passe da Covid’

    Documento prova que a pessoa já se imunizou e é exigido para entrar em diversos estabelecimentos do país

    Antony PaoneChristian HartmannSudip Kar-GuptaGilles Guillaumeda Reuters

    Milhares de pessoas voltaram a protestar em toda a França neste sábado (21), pelo sexto fim de semana consecutivo, contra o “passe de saúde” da Covid-19 exigido para a entrada em diversos tipos de estabelecimento no país.

    O Ministério do Interior informou que cerca de 175,5 mil pessoas compareceram nas manifestações deste sábado, abaixo das cerca de 215 mil contabilizadas no fim de semana passado. Os números, porém, podem voltar a aumentar conforme aos franceses retornam das férias de verão.

    O passe de saúde é uma documentação oficial, obtida por meio de um código no celular, que prova que a pessoa já tomou a vacina contra a Covid-19. Muitos bares, restaurantes, museus e instalações esportivas francesas só permitem a entrada dos visitantes que apresentarem o passe e comprovarem a imunização.

    Embora a maioria dos franceses já tenha tomado a vacina, os manifestantes argumentam que a exigência do passe é uma forma de discriminação contra aqueles que não tomaram e, com isso, infringe a liberdade das pessoas.

    “Este passe divide os franceses, acho que está claro. E, infelizmente, acho que devemos aboli-lo”, disse a funcionária pública Sophie Soulas no protesto em Paris.

    Os protestos têm unido grupos distintos contra a exigência do passe, que tenta estimular mais pessoas a se vacinarem em um momento em que a França é ameaçada por uma quarta onda do vírus.

    O maior foco de protesto em Paris foi liderado pelo político de extrema-direita Florian Philippot, chefe do partido Les Patriotes, enquanto, em outro ponto, grupos de esquerda ligados ao movimento “Coletes Amarelos” também se manifestavam.

    (*Com Christian Hartmann, Sudip Kar-Gupta e Gilles Guillaume)

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