Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Butantan negocia 4 milhões de doses da Coronavac com CE, PI e ES e oferece ao RJ

    Intenção é fazer a venda direta da vacina assim que terminar o contrato com o Ministério da Saúde

    Vacina do Butantan, Coronavac, é aplicada em postos no Rio de Janeiro
    Vacina do Butantan, Coronavac, é aplicada em postos no Rio de Janeiro Pedro Duran/ CNN

    Pedro Duranda CNN no Rio de Janeiro

    O Instituto Butantan já negocia a venda direta da Coronavac com os estados do Ceará, Piauí e Espírito Santo. A informação foi confirmada pelo governador de São Paulo, João Doria, em entrevista coletiva neste sábado (21) no Rio de Janeiro. Segundo ele, o Ceará já acertou a compra de 3 milhões de doses e tanto o Piauí quanto o Espírito Santo, 500 mil doses cada.

    Doria inclusive esteve no Espírito Santo no próprio sábado. Ele chegou nessa sexta (20) à noite e jantou com o governador Renato Casagrande (PSB). No sábado, após chegar ao Rio, telefonou ao governador Cláudio Castro (PL) e disponibilizou a vacina caso o estado queira comprar.

    “A partir do dia 1° de setembro nós já teremos encerrado a nossa entrega de 100 milhões de doses da vacina do Butantan para o Ministério da Saúde e, concluído o contrato, nós já poderemos disponibilizar vacinas para outros estados”, disse o governador de São Paulo. “Se o Rio de Janeiro precisar para reforço da sua vacinação, para complementar a segunda dose da vacinação ou atender à demanda que a Vigilância Sanitária da cidade do Rio de Janeiro ou do estado, São Paulo vai disponibilizar doses da CoronaVac, que é uma vacina comprovadamente eficiente contra a variante Delta”, completou.

    O Instituto Butantan pertence ao governo de São Paulo, mas por conta de sua capacidade de fabricação de vacinas, tem historicamente como seu maior cliente o Ministério da Saúde. Antes da liberação da Coronavac pela Anvisa, o Instituto havia acordado o fornecimento direto com mais de 180 cidades. A estratégia era um plano B caso o Ministério da Saúde desistisse de distribuir a vacina chinesa via Programa Nacional de Imunizações. Com o acordo firmado com o governo federal, o Butantan se viu obrigado a cancelar os acordos com os municípios, como mostrou a CNN em janeiro.