Com bateria de escola de samba, chegada de Doria provoca aglomeração no Rio
Governador de SP participa de uma série de encontros para tentar se viabilizar como candidato a presidente pelo partido
A chegada do governador João Doria a um evento organizado por militantes do PSDB no Rio de Janeiro provocou aglomeração no centro da cidade. Doria foi recebido por um grupo de 22 pessoas da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, incluindo uma parte da bateria, mestre-sala, porta-bandeira e duas passistas fantasiadas, além de uma série de militantes do PSDB com bandeiras e cartazes. A reportagem da CNN ainda registrou pessoas descendo de ônibus vindos de outras cidades, como Nova Iguaçu.
Doria chegou em uma van acompanhando de militantes do partido e do articulador interno de sua campanha no PSDB, Wilson Pedroso, que ocupou a chefia de gabinete no Palácio dos Bandeirantes. Veio também com o secretário de Cultura de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, que é do Rio, onde também comandou a pasta. Ao descer da van foi agarrado e erguido por Edmilson Ribeiro, que havia feito uma aposta com amigos que repetiria o gesto que fez com outros políticos “tirei a máscara para aparecer meu rosto”, disse o ex-secretário de Meio Ambiente de Nova Iguaçu.
O evento na sede da Associação Brasileira de Imprensa faz parte de uma série de viagens do governador de São Paulo pelo Brasil. Ele começou o sábado (21/8) no Espírito Santo, onde foi recebido por 400 pessoas, na estimativa da equipe de Doria. O evento foi realizado no Centro de Convenções Vitória, no dia seguinte a um jantar com o governador Renato Casagrande (PSB).
Tanto no auditório em Vitória quanto no teatro da ABI, no Rio de Janeiro, as pessoas se aglomeraram e não respeitarem o distanciamento na marcação de assentos. Nos dois locais todos usavam máscara no ambiente fechado.
Questionado pela CNN sobre as aglomerações provocadas, João Doria afirmou que é difícil evitar aglomerações porque as pessoas estão cansadas, mas o uso da máscara e álcool gel em abundância são fundamentais. “As aglomerações desde que você esteja protegido é inevitável. Não há como você impedir, seja aqui no Rio de Janeiro, seja em São Paulo ou em Belo Horizonte. As pessoas querem conviver” disse.
No Rio, Doria foi recepcionado por Otávio Leite, presidente do PSDB. O tucano disse que ja havia recebido o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e também receberia o senador Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgilio. Em seu discurso, Doria pediu palmas para os concorrentes. “Nós não nos atacamos, nós somamos, nós agregamos”, disse ele.
