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    Parte do pagamento do PSG a Messi foi em criptomoedas de torcedores

    O clube não revelou a proporção de tokens, mas disse que o montante é 'considerável' e que foram incluídos em seu 'pacote de boas-vindas'

    Simon Evans e Tom Wilson, da Reuters

    O valor pago pelo Paris Saint-Germain ao astro Lionel Messi incluiu parte em criptomoedas por meio de tokens de torcedores do time francês, o que torna o jogador argentino a personalidade mais recente a ser associada às novas moedas digitais.

    O atacante de 34 anos deixou o Barcelona e assinou um contrato de dois anos com o time francês, com opção de um terceiro ano, na terça-feira (10).

    Confirmando uma reportagem exclusiva da Reuters, o PSG disse nesta quinta-feira (12) que os tokens foram incluídos em seu “pacote de boas-vindas”, que reportagens estimam entre 29 milhões e 35 milhões de dólares. O clube não revelou a proporção de tokens no pacote, mas disse que o montante é “considerável”.

    Os tokens de torcedores são um tipo de criptomoeda que permite que seus portadores votem em decisões essencialmente menores relacionadas a seus clubes. Entre os que lançaram tokens neste ano estão o campeão inglês Manchester City e o italiano Milan. O Barcelona, ex-time de Messi, lançou um em 2020.

    Os tokens são cada vez mais vistos pelos clubes como uma fonte nova de renda. O site Socios.com, que fornece os tokens do PSG e outros times de elite, diz que eles já renderam quase 200 milhões de dólares para seus clubes parceiros em 2021, e o PSG já vê os lucros do acordo de Messi.

    Como o bitcoin e outras moedas digitais, os tokens de torcedores podem ser trocados em casas de câmbio. Eles também compartilham com outras criptomoedas a tendência de variações de preço enormes, o que leva algumas agências reguladoras a emitir alertas sobre ele a investidores.

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