Burger King vai aceitar dogecoin em pagamento de biscoito canino
O Dogpeer, biscoito para cachorros com sabor de carne grelhada, vai custar 3 dogecoins
As criptomoedas parecem estar entrando aos poucos nas opções de pagamento dos mais diferentes serviços e produtos. Nesta segunda-feira (26), o Burger King anunciou que vai aceitar o dogecoin como pagamento do seu recém lançado Dogpeer, um biscoito para cachorros com sabor de carne grelhada.
Com preço fixado em 3 dogecoins – cerca de R$ 3 -, o BK quer vincular seu produto à moeda que tem justamente um cachorro como marca e chegou a acumular 14.000% de alta no ano.
“Qual a melhor forma de pagamento para um produto voltado para cachorros? Obviamente, os DOGECOINS”, afirma a rede de restaurantes.
Para usar este método de pagamento, é preciso acessar a página exclusiva e seguir os passos: verificar a disponibilidade do serviço na região; escolher a quantidade de biscoitos que quer adquirir; fazer a transferência direto para a carteira do restaurante; e agendar a entrega na residência.
A rede afirma que a ação tem uma semana de duração e que todo o valor movimentado nessas transações será doado para ONGs de proteção de animais.
Como o dogecoin chegou aqui
O dogecoin começou como algo despretensioso, mas hoje já é bem conhecido no mercado financeiro. O ativo foi criado em 2013 e ficou famoso no começo do ano, depois que Elon Musk, CEO da Tesla, fez um post apoiando a moeda.
Em 2021, o token atingiu recorrentes máximas históricas até chegar ao pico, em maio, cotado a US$ 0,68 (cerca de R$ 3,50). Em dezembro do ano passado, seu valor não chegava a bater 1 centavo de dólar.
O dogecoin foi apelidado como moeda-meme por ter um cachorro japonês da raça Shiba Inu como mascote, que ficou conhecido por reproduzir expressões faciais humanas em diversas situações.
Nesta segunda, depois de mais um post de Elon Musk, o dogecoin esteve entre as cinco criptomoedas mais negociadas no mundo, segundo dados do Coin Market Cap.