CSN registra lucro de R$ 5,5 bilhões no 2º trimestre
A receita líquida totalizou R$ 15,39 bilhões, um salto de 147% frente ao segundo trimestre do ano passado
A CSN registrou lucro líquido de R$ 5,51 bilhões no segundo trimestre, de R$ 446 milhões um ano antes, com forte crescimento nos volumes de vendas e aumento de preços, assegurando um resultado operacional recorde.
A receita líquida totalizou R$ 15,39 bilhões, um salto de 147% frente ao segundo trimestre do ano passado, com o volume de vendas de aço crescendo 28% e o de minério de ferro avançando 18%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado mais do que triplicou, atingindo recorde no trimestre de R$ 8,17 bilhões, ajudado por melhores preços e eficiência nos custos.
O custo dos produtos vendidos cresceu apenas 15%, para R$ 7,11 bilhões, segundo os dados divulgados pela empresa no final da terça-feira (27).
Nesse contexto, a margem bruta atingiu 54% no segundo trimestre, acréscimo de 6 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano anterior.
O fluxo de caixa ajustado alcançou 5,345 bilhões no segundo trimestre, impactado positivamente pelo Ebitda, que compensou o maior volume de investimentos e o aumento no contas a receber e no volume de estoques.
A dívida líquida consolidada atingiu R$ 13,23 bilhões no final de junho, patamar abaixo do guidance esperado para o final do ano. A relação dívida líquida/Ebitda ajustada ficou em 0,6 vez, de 1,29 vez no primeiro trimestre.
As metas de endividamento da companhia contemplam dívida líquida de R$ 15 bilhões no final do quarto trimestre do ano, com alavancagem de 1 vez.
No segundo trimestre, a CSN disse que investiu R$ 759 milhões, bem acima dos R$ 410 milhões no primeiro trimestre, como resultado do avanço nos projetos de expansão de capacidade e de renovação de equipamentos no segmento de mineração.
“A expectativa para a segunda metade do ano é de uma aceleração ainda maior dos investimentos de modo a atingir o guidance projetado pela companhia”, afirmou no material de balanço.
O conselho de administração da empresa também aprovou a distribuição de dividendos intermediários no montante de R$ 1,75 bilhão, equivalente a R$ 1,27 por ação ordinária, com pagamento previsto para 10 de agosto.