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    Queremos ter quase todos os brasileiros formalizados até fim de 2022, diz Bianco

    Se contarmos só as admissões em 2021, geramos aproximadamente 37 empregos formais por minuto, em um ano de crise de proporção mundial

    Secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco em entrevista para a CNN (30.jun.2020)
    Secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco em entrevista para a CNN (30.jun.2020) Foto: CNN Brasil

    Anna Russi, da CNN Brasil, em Brasília

     

    O agora ex-secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e atual secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Bianco, afirmou que o governo espera ter quase todo os brasileiros em idade produtiva no mercado de trabalho formal até o fim de 2022. 

    “Queremos, ao fim do primeiro mandato do governo Bolsonaro, ter quase todos os brasileiros formalizados e que possamos, no segundo mandato, continuar com essa jornada de formalização e de geração de oportunidades”, disse em coletiva do Caged, nesta quinta-feira (29).

    Bianco comemorou o recorde de criação de empregos em junho e afirmou que a palavra de ordem do novo Ministério do Trabalho e Previdência é “a geração de oportunidade”. Segundo cálculos dele, o saldo do Caged indica que o Brasil gerou 7 empregos por minuto, já descontadas as demissões. 

    “Se contarmos só as admissões em 2021, geramos aproximadamente 37 empregos formais por minuto, em um ano de crise de proporção mundial. Isso mostra a força do nosso mercado de trabalho e do nosso setor empresarial, bem como das políticas do governo Bolsonaro”, observou. 

    A disputa com sistema S

    Questionado sobre o desentendimento do governo e do sistema S a respeito do financiamento dos programas de estímulo ao emprego, o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e o Bônus de Incentivo a Qualificação (BIQ), Bianco afirmou certeza de que ambos chegarão a um acordo. 

    “O governo federal quer que façamos um acordo, que isso seja feito em conjunto e de mãos dadas com o sistema S. Mas, sendo franco, o governo entende que isso faz parte da missão do sistema S, por isso busca esse acordo. Não tenho dúvidas que chegaremos a ele”, reforçou. 

    Ele admitiu, no entanto, que alternativas podem ser estudadas em busca de outra fonte de financiamento do programa. Ainda assim, a expectativa do governo é que um acordo surgirá nos próximos dias, liberando caminho para a votação da Medida Provisória 1.045, que cria os programas.