Crise hídrica e reforma tributária disputam foco de incerteza do mercado
Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thaís Herédia ouve especialistas sobre esses e outros temas que mexem com o mercado
A semana começa nesta segunda-feira (26) com o mercado atento a dois possíveis focos de incerteza: a crise hídrica e a reforma tributária. O recente alerta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de que o nível dos reservatórios no Brasil pode chegar ao limite em meados de novembro reacendeu as dúvidas sobre como o país vai lidar com essa situação.
As ações do setor elétrico tem a fama de serem perenes e de dar bom retorno no médio prazo. Com os custos mais elevados, por conta da crise hídrica, os lucros podem até diminuir, mas analistas avaliam que ainda é cedo para dizer qual pode ser o impacto nos resultados.
Já no caso da reforma tributária, a expectativa nesta semana é que a proposta em discussão no Congresso avance, diante de uma sutil redução da resistência às mudanças, pelo menos no setor privado.
A semana passada terminou com duas das principais entidades empresarias do país, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), apoiando o projeto que muda a cobrança do Imposto de Rendas das pessoas e das empresas, mas alertando que apenas uma reforma ampla, que altere significativamente a tributação sobre o consumo, será capaz de criar um ambiente melhor para o investimento.
O Congresso segue em recesso, o que abre uma janela de tempo para que o projeto seja finalizado e fique pronto para ir à votação assim que os trabalhos recomeçarem. À CNN, o relator da reforma, o deputado federal Celso Sabino (PSDB-PA), garantiu, no fim de semana, que a faixa de isenção da tributação dos dividendos será mantida em R$ 20 mil.
Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thaís Herédia ouve especialistas sobre esses e outros temas que mexem com a economia e influenciam o mercado.
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*Texto publicado por Diego Toledo