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    Sob alta nos casos de Covid-19, Rio prevê 2 milhões no Réveillon de Copacabana

    Chamado de 'Réveillon do século' pela prefeitura, festa é programada paralelamente ao avanço da variante Delta

    Pedro Duran, da CNN, no Rio de Janeiro

    A prefeitura do Rio de Janeiro espera reunir 2 milhões de pessoas no tradicional Réveillon do bairro de Copacabana na Zona Sul da cidade. A estimativa está no chamamento público para patrocinadores anunciado no diário oficial da cidade. Além de três palcos em Copacabana, a prefeitura ainda quer espalhar outros dez pela cidade e contar com atrações brasileiras de renome internacional.

    A promoção da festa acontece em mais um momento de alta no número de casos de coronavírus na cidade. São quatro semanas consecutivas de elevação, o que tem preocupado as autoridades de saúde do município. Além disso, dos 460 casos da variante delta confirmados pelo Ministério da Saúde, 203 estão no estado do Rio, o que tem feito políticos locais reivindicarem mais vacinas para o Ministério da Saúde.

    Na festa gigantesca, além de Copacabana, a prefeitura ainda quer promover queima de fogos na Igreja da Penha e no bairro do Flamengo, também na zona Sul. Pra se ter uma ideia da dimensão do evento, o município quer instalar 1.400 banheiros químicos pela cidade, torres de som e da polícia. Duas licitações serão feitas para contratar as balsas e as queimas de fogos no mar. As atrações dependerão da oferta dos patrocinadores em potencial.

    Queima de fogos na praia de Copacabana no Réveillon de 2019
    Queima de fogos na praia de Copacabana no Réveillon de 2019
    Foto: Gabriel Monteiro – 1.jan.2019/ Secom/ Agência Brasil

     

    “A Prefeitura do Rio está pronta para apresentar aos cariocas e aos turistas o ‘Réveillon do século’. Nesse momento tão emblemático para o mundo e para a cidade do Rio de Janeiro aguardamos grandes parceiros para abraçarem o Réveillon de 2021″, disse a presidente da Riotur, Daniela Maia.

    Depois da piora do cenário epidemiológico nos últimos dez dias, a prefeitura resolveu mudar mais uma vez o mapa de classificação de risco para transmissão do coronavírus. Agora, todo o município do Rio de Janeiro está com risco considerado alto para a circulação do vírus. O aumento de casos foi atribuído à variante delta.

    “Quando a gente anuncia uma programação de reabertura, a gente não quer dizer – e eu admito o fato de ter passado essa impressão de maneira equivocada – que a situação está sob controle”, afirmou na manhã desta sexta-feira o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). “Todo nosso planejamento ele tem e guarda relação direta com a evolução do cenário epidemiológico”, completou.

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