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    Saúde aguarda aprovação para estudo que vai avaliar 3ª dose de vacinas

    De acordo com fontes ligadas à pasta, o objetivo do estudo é descobrir se uma terceira dose é necessária para garantir uma imunidade maior contra a Covid-19

    Kenzô Machida, da CNN, em Brasília

    O Ministério da Saúde aguarda aprovação da CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – para iniciar um estudo que vai avaliar a necessidade da aplicação de uma terceira dose de vacinas contra a Covid-19.

    De acordo com fontes ligadas à pasta, o objetivo do estudo é descobrir se uma terceira dose é necessária para garantir uma imunidade maior. Os pesquisadores também devem avaliar a possibilidade de aplicar a intercambialidade de vacinas, que é a utilização de vacinas diferentes para um reforço.

     

    O Ministério da Saúde já teria contratado a pesquisa, mas aguarda o aval da CONEP para repassar qualquer verba. Até mesmo reuniões com pesquisadores já estariam acontecendo para definir o quantitativo e todos os critérios para os participantes. O estudo deve ser feito em 1.200 pessoas nos estados de São Paulo e Bahia. Os participantes precisam ser maiores de 18 anos e devem ter recebido duas doses da vacina há seis meses. A CNN Brasil apurou que os trabalhos devem começar nas próximas semanas e os pesquisadores pretendem testar a viabilidade de intercambiar as vacinas utilizando uma terceira dose de imunizantes da Coronavac, Pfizer, Janssen ou Aztrazeneca.

    Profissional com vacina contra a Covid-19
    Profissional com vacina contra a Covid-19
    Foto: MAURO AKIIN NASSOR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

    Planejamento 2022

    Espera-se que o estudo possa balizar o governo federal no planejamento para a compra de imunizantes no ano que vem. Algumas farmacêuticas já procuraram a pasta para a aquisição de vacinas, mas os técnicos do Ministério da Saúde ainda não tem a definição se em 2022 a população vai receber uma dose de reforço, chamada também de 3ª dose, ou será necessário vacinar toda a população brasileira novamente.

    A CNN procurou o Ministério da Saúde e aguarda retorno sobre a confirmação do contrato e o cronograma de desenvolvimento do estudo.