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    SP não registra casos de gripe na rede pública em 2021, aponta Adolfo Lutz

    Casos de influenza A e B não foram registrados no estado neste ano, o que significa que outras cepas podem ter se tornado prevalentes

    Vírus Influenza A e B não foram registrados no estado de São Paulo em 2021, segundo o laboratório Adolfo Lutz
    Vírus Influenza A e B não foram registrados no estado de São Paulo em 2021, segundo o laboratório Adolfo Lutz Foto: Guido Mieth / GettyImages

    Camila Neumam, da CNN, em São Paulo

    O Instituto Adolfo Lutz, que processa os exames realizados por pacientes com problemas respiratórios na rede pública do Estado de São Paulo, não registrou casos de influenza A e B no estado de São Paulo em 2021, informou a secretaria estadual de saúde de São Paulo nesta quinta-feira (5). A influenza A e B são tipos de vírus da gripe. A descoberta não quer dizer que não há circulação do vírus da gripe no Estado, mas significa a mudança da cepa prevalente.

    Os tipos de vírus da Influenza prevalentes variam ano a ano. Os tipos A, B e H1N1, por exemplo, são classificados como gripe comum e os casos graves da doença são caracterizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

    Em 2020, o Estado de São Paulo registrou 809 casos de SRAG atribuíveis ao vírus Influenza e 119 óbitos.

    “O não registro oficial dos tipos A e B pelo Instituto Adolfo Lutz em 2021 não significam que não há circulação do vírus da gripe no Estado, mas apenas que a prevalência neste ano seja de outro tipo de vírus da gripe. A vacina contra Influenza e o uso de máscaras são fundamentais para evitar os casos graves e óbitos pela doença.”, descreveu a secretaria estadual de saúde em nota.

    No Estado, a vacina contra Influenza, que faz parte do Programa Nacional de Imunizações, está disponível em unidades básicas de saúde. O imunizante é recomendado para maiores de seis meses de idade e deve ser tomado 14 dias após a vacina contra Covid-19.