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    Covid-19: projeto de vacinação em massa em Paquetá aplica 2ª dose neste domingo

    Prefeitura da ilha, localizada no Rio de Janeiro, prevê aplicar também dose de reforço nos moradores para testar resposta imunológica

    Enfermeira em campanha de vacinação contra a Covid-19 na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro
    Enfermeira em campanha de vacinação contra a Covid-19 na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro Foto: Fernando Souza/picture alliance via Getty Images

    Helena Vieira, da CNN, no Rio de Janeiro

    A população da ilha de Paquetá, na cidade do Rio de Janeiro, será vacinada com a segunda dose neste domingo (15). Os moradores do bairro participam de um estudo de vacinação em massa contra a Covid-19

    O secretário municipal de saúde do Rio, Daniel Soranz, informou, em coletiva de imprensa neste sábado (14), que planeja também fazer uma dose de reforço na população do local. “Planejamos fazer para analisar esses dados e ter mais segurança ainda na tomada de decisão sobre aplicação da terceira dose”.  

    Segundo o secretário, as análises dos exames sorológicos dos moradores que participam do estudo mostram que 97% dos adultos já vacinados com a primeira e a segunda dose tinham anticorpos em nível satisfatório para o combate à doença. 20% das crianças e adolescentes, que não tinham sido vacinados, mas foram expostos à doença, também tinham a proteção, assim como 40% dos adultos não imunizados. 

    A ilha também já vacinou com a primeira dose adolescentes entre 12 e 17 anos.  

    A ilha tem 4.180 moradores, dos quais 3.530 são maiores de 18 anos cadastrados na Estratégia Saúde da Família. Segundo a prefeitura, a população de Paquetá será acompanhada por um ano, com exames sorológicos constantes para medir a resposta imunológica desses moradores à vacina.  

    O imunizante usado dos adultos é o da Oxford/Astrazeneca e, nos adolescentes, o da Pfizer, seguindo recomendação do Ministério da Saúde.  

    No Rio de Janeiro, acontecem outros projetos de vacinação em massa. Um deles é em Ilha Grande, no sul fluminense. A aplicação foi no dia 10 de julho. Lá o objetivo é que a população esteja protegida para não precisar de hospitalização, já que as unidades de saúde são distantes da ilha. 

    O outro estudo é na Maré, comunidade da zona norte do Rio, onde mais de 33 mil moradores foram vacinados em quatro dias, entre 29 de julho e 01 de agosto. 

    Fila para vacinação na campanha contra a Covid no Complexo da Maré (RJ)
    Fila para vacinação na campanha contra a Covid no Complexo da Maré (RJ)
    Foto: Bruna Carvalho/CNN

    A ideia é avaliar a efetividade da vacina, levando em conta os seguintes critérios: idade; sexo; tipo de vacina que foi aplicada; tempo de infecção após a vacinação, tempo até a segunda dose, ocorrência de casos graves e prevenção de óbitos. 

    Também serão feitas análises sobre a dinâmica da transmissão do vírus no território, o acompanhamento de possíveis efeitos adversos das vacinas e a vigilância das novas variantes do coronavírus.