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    Hubble detecta vapor de água na atmosfera de Ganimedes, lua de Júpiter

    Para encontrar a evidência de vapor d'água, os cientistas revisaram as observações feitas pelo Hubble nas últimas duas décadas

    Lucas Rocha, da CNN, em São Paulo

    O conhecimento de Júpiter é fundamental para a compreensão de como os planetas gigantes gasosos e seus satélites se formam e evoluem. Astrônomos detectaram, pela primeira vez, evidências de vapor d’água na atmosfera de Ganimedes, a lua de Júpiter, considerada a maior do sistema solar. O vapor d’água se forma quando o gelo da superfície da lua passa de sólido a gasoso. A descoberta foi publicada na revista Nature Astronomy.

    Os resultados foram obtidos a partir da análise de imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Estudos anteriores mostraram evidências que a lua Ganimedes contém mais água do que todos os oceanos da Terra. Devido às baixas temperaturas, a água na superfície permanece congelada. Para encontrar a evidência de vapor d’água, os cientistas revisaram as observações feitas pelo Hubble nas últimas duas décadas.

    A investigação combinou os dados de duas tecnologias: o espectrógrafo de origens cósmicas do Hubble e imagens de arquivo do espectrógrafo de imagens de telescópio espacial de 1998 a 2010.

    Os astrônomos verificaram que a temperatura da superfície de Ganimedes varia bastante ao longo do dia. Por volta do meio-dia perto do equador, os índices podem se tornar quentes o suficiente para que a superfície do gelo libere pequenas quantidades de moléculas de água.

    Para alcançar o resultado, os pesquisadores analisaram as diferenças percebidas nas imagens ultravioleta, que estão diretamente relacionadas com os locais onde a água seria poderia ser encontrada na atmosfera da lua de Júpiter.

    Segundo a pesquisa, foi observado até o momento apenas oxigênio molecular, fundamental para a vida na Terra.

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