Jane Withers, estrela infantil da Era de Ouro de Hollywood, morre aos 95 anos
Atriz contracenou com estrelas como Shirley Temple, Elizabeth Taylor e James Dean; a causa da morte não foi revelada
Jane Withers, ex-estrela infantil de cinema que conquistou corações durante a Era de Ouro de Hollywood, morreu aos 95 anos.
A atriz nascida em Atlanta morreu na noite de sábado (7) em Burbank, Califórnia, cercada por seus entes queridos, sua filha, Kendall Errair, confirmou em um comunicado ao Deadline.
“Minha mãe era uma senhora muito especial”, disse Errair. “Ela iluminava as salas com suas risadas, irradiava alegria e gratidão especialmente ao falar sobre a carreira que tanto amava e como era sortuda.”
A causa da morte de Withers não foi revelada.
Withers começou cedo em Hollywood aos 8 anos de idade, quando interpretou Joy Smythe, a criança mimada e desagradável que atormentava a órfão angelical Shirley Temple na comédia dramática de David Butler de 1934, Olhos Encantadores.
Esse papel a colocou no caminho de retratar garotas molecas em filmes ao longo da década de 1930.
Um ano depois, ela interpretou o papel-título na comédia de Lewis Seiler Ginger (1935), como uma órfã que vivia em um apartamento na periferia de Nova York com seu “Tio Rex”, um ator de Shakespeare idoso.
Em 1947, aos 21 anos, Withers tentou se aposentar para constituir uma família após estrelar dezenas de filmes, incluindo The Holy Terror (1937), Wild and Woolly (1937), Rascals (1938) e The Arizona Wildcat (1939).
Mas ela foi atraída de volta para as telonas em 1956, quando George Stevens a escalou como a vizinha Vashti Snythe em seu épico O Gigante, de 1956, ao lado de Elizabeth Taylor, Rock Hudson e James Dean.
Em 1960, ela foi reconhecida por sua contribuição para o cinema com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Withers alcançou outra explosão de fama nas décadas de 1960 e 1970 como Josephine, a Encanadora, em comerciais de televisão para o limpador Comet.
Seu papel final foi a dublagem de Laverne, a gárgula, na animação de 2002 da Disney “O Corcunda de Notre Dame II”.
(Texto traduzido. Leia o original em inglês.)