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    Aeronave não tripulada monitora Amazônia Legal

    Ação tem o objetivo de combater crimes ambientais

    Teo Cury, da CNN

    Para combater ilícitos ambientais na Amazônia, em parceira com as Forças Armadas, as autoridades utilizam uma aeronave não tripulada capaz de monitorar remotamente a floresta. 

    O objetivo dos órgãos ambientais é localizar garimpos ilegais, pistas clandestinas e de extração ilegal de madeira nos estados do Pará, do Amazonas, de Rondônia e de Mato Grosso.

    A aeronave não tripulada é uma aposta para combater crimes ambientais já que, muitas vezes, o alcance dos satélites é limitado. Com a aeronave é possível, por exemplo, permanecer mais tempo sobrevoando áreas com suspeitas de irregularidades e captar imagens com grande definição e rapidez na transmissão.

    Além disso, as aeronaves são imperceptíveis na altitude em que voam e já foram utilizadas para monitorar a Copa do Mundo em 2014, as Olimpíadas em 2016, e a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018.

    Controle remoto da aeronave (07-08-2021)
    Controle remoto da aeronave (07-08-2021)
    Foto: CNN / Reprodução

    A decolagem e o pouso são feitos por dois pilotos, um externo, que fica na pista da base militar e que tem contato visual com a aeronave, e por um interno, que fica dentro no Centro de Operações Aeroespaciais, em Brasília, a 1.200 km de distância, de onde a aeronave é pilotada.

    As imagens são disponibilizadas em tempo real para autoridades como o Ibama, a Funai, a Polícia Federal e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A partir desta vigilância, é possível definir ações para combater crimes ambientais. 

    A aeronave será utilizada até agosto de 2021 pela Operação Samaúma, que recebeu o nome em homenagem a uma árvore conhecida como “a rainha da Amazônia.”

    Aeronave voa em altitude imperceptível (07-08-2021)
    Aeronave voa em altitude imperceptível (07-08-2021)
    Foto: CNN / Reprodução