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    TSE pede que Supremo compartilhe dados de investigação sobre fake news

    Se atendido, pedido poderá alimentar ações que apuram o disparo em massa de mensagens contra adversários do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro em 2018

    Fachada do TSE, em Brasília
    Fachada do TSE, em Brasília Foto: Foto: Antonio Augusto / Ascom / TSE

    Daniela Limada CNN

    O corregedor nacional do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Felipe Salomão, pediu que o Supremo compartilhe dados da investigação que apura a atuação de uma suposta organização criminosa na divulgação de informações falsas contra as instituições.

    O pedido, explica Salomão, se atendido, poderá alimentar duas ações que apuram, com base em reportagem da Folha de S.Paulo de 2018, o disparo em massa de mensagens contra adversários do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro. Segundo o jornal, empresários pagaram pelo disparo em massa, conduta vedada pela lei eleitoral.

    No ofício encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura a existência dessa organização criminosa de fake news, Salomão pede inclusive o compartilhamento de provas que eventualmente possam colaborar para solucionar o caso dos disparos de mensagens em massa.

    O pedido chegou hoje ao ministro do Supremo e marca nova ofensiva no âmbito da Justiça Eleitoral em resposta ao presidente Jair Bolsonaro, que vem colocando em dúvida a realização das eleições no ano que vem e também atacando integrantes do TSE e do Supremo, em especial o ministro Luís Roberto Barroso.