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    Nomes emblemáticos sempre estiveram na Casa Civil, avalia cientista político

    Senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, aceitou nesta terça-feira (27) o convite para assumir o posto de ministro-chefe da Casa Civil

    Produzido por Elis Franco, da CNN em São Paulo

    O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, aceitou nesta terça-feira (27) o convite para assumir a Casa Civil, no lugar do general Luiz Eduardo Ramos, que vai assumir a Secretaria-Geral da Presidência. Ciro se reuniu hoje com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    À CNN, Lucas de Aragão, cientista político e sócio da Arko Advice, explicou a importância do senador comandar o cargo, já que pode ser considerado o “CEO” do governo federal. 

    “É uma mudança muito grande e importante para o governo [porque] a Casa Civil é muito simbólica. Se olharmos para os governos anteriores, vemos nomes emblemáticos, muito leais aos presidentes ocupando essa posição”, disse Aragão.

    O cientista político destacou os ministros que assumiram o comando da Casa Civil nos governos de Fernando Henrique Cardoso (Pedro Parente), Lula (José Dirceu), Dilma (José Dirceu e Aloizio Mercadante) e Michel Temer (Eliseu Padilha).

    “É um cargo muito importante, é como se fosse o CEO do governo. É um ministério que organiza todas as conversas interministeriais e, eventualmente, pode fazer também um meio de campo com o Congresso, apesar de ser uma responsabilidade da Secretaria de Governo”, explicou o especialista.

    Além disso, Aragão ressaltou que é a primeira vez que o governo Bolsonaro tem um ministro que veio do Senado Federal

    “A Esplanada dos Ministérios tem alguns ministros que vieram da Câmara, como Fábio Faria (Comunicações), Tereza Cristina (Agricultura) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). Temos agora um ministro palaciano, com uma cabeça muito pragmática na política de olhar para o Congresso, e que dá uma visão do Palácio do Planalto, que era até agora recheado de generais e pessoas mais leais à visão ideológica do governo Bolsonaro.” 

    Essa troca ministerial acontece na menor taxa de popularidade do presidente Bolsonaro, e mostra uma tentativa de aproximação com o Congresso Nacional.

     

     

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