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    Black Friday: confira lista de sites que consumidor deve evitar, segundo Procon

    Principais golpes na data acontecem nas compras online

    João Nakamurada CNN* , São Paulo

    A Black Friday de 2023 acontece nesta sexta-feira (24), e além de pesquisar pelas promoções, antes de efetuar a compra, o consumidor deve ficar atento a potenciais golpes e fraudes, como sites falsos ou enganosos.

    O Procon-SP reúne em uma lista chamada “Evite esses sites” 78 domínios de empresas que a fundação recomenda que o consumidor passe longe.

    Os sites são compilados tendo em vista reclamações registradas no Procon, notificações, e empresas que não responderam ou não foram encontradas pelo órgão.

     

    Sessenta e cinco dos sites fichados pelo Procon se encontram, inclusive, fora do ar.

    “Para que seus dados não caiam em mãos erradas, antes de digitar informações pessoais ou efetuar uma compra, verifique se o site é seguro checando a presença do cadeado e “HTTPS” na barra de endereço, clique no cadeado e verifique se as informações batem com a loja escolhida para efetuar a compra”, diz Danilo Barsotti, CTO da Idwall, empresa de tecnologia especialista em gestão de identidade digital e soluções antifraudes.

    Entre os sites que ainda estão online, nota-se que parte não possui HTTPS e são indicados como “não seguro” por detectores de antivírus.

    A lista dobrou de um ano para cá e ela é constantemente atualizada pelo Procon à medida que novos casos surgem.

    Confira os golpes mais recorrentes na Black Friday

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    Dicas para evitar problemas com sites falsos

    A principal dica para evitar problemas nas compras é ter atenção.

    “Um dos golpes mais comuns é o phishing, que são sites falsos criados por fraudadores para imitar a aparência de grandes lojas online para roubar dados dos consumidores, principalmente de cartões de crédito”, diz Barsotti.

    Examine cuidadosamente o endereço do site porque os criminosos costumam alterar apenas algumas letras de marcas conhecidas. Confira também possíveis inconsistências nas mensagens do site, como variações nos preços ou erros de digitação.”

    Se o consumidor não notar esses detalhes e cair em um golpe, é necessário falar com a instituição financeira.

    “O primeiro passo é entrar em contato com sua instituição financeira imediatamente e notificar o banco ou a empresa de cartão de crédito sobre a situação. Eles podem ajudar a monitorar atividades suspeitas em sua conta e, em alguns casos, reverter transações fraudulentas”, reforça o especialista.

    Ao cair nesse tipo de golpe, as informações do consumidor são expostas. Além de contas bancárias, dados pessoais e contas online podem ser acessadas por golpistas. Desse modo, é importante também que a pessoa afetada mude as senhas de suas contas o mais rápido possível.

    “Além disso, registrar um boletim de ocorrência é outra medida importante, fornecendo evidências e facilitando a comunicação com as autoridades. Denunciar o golpe aos órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon, é aconselhável”, conclui Barsotti.

    *Sob supervisão de Thâmara Kaoru

    Veja também: Especialista dá dicas para não cair em golpes online

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