STF autoriza coronel Helcio Bruno a ficar em silêncio na CPI nesta terça-feira
Defesa havia pedido para que o coronel não precisasse ir à CPI, mas a solicitação foi negada pela ministra Cármen Lúcia
O coronel Helcio Bruno recebeu o direito de ficar em silêncio na sessão da CPI da Pandemia desta terça-feira (10), após decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Helcio Bruno foi convocado à CPI na condição de testemunha. De acordo com a decisão da ministra, ele poderá ficar em silêncio, para não produzir provas contra si, mas terá que ir à Comissão Parlamentar de Inquérito e falar a verdade sobre fatos que não o incriminem.
A defesa do coronel havia pedido para que ele fosse dispensado da CPI, mas a solicitação foi negada por Cármen Lúcia.
Na sessão, o coronel poderá ser questionado sobre qual foi o papel dele nas negociações entre a Davati e o Ministério da Saúde. Esse depoimento foi solicitado após as afirmações dos representantes da empresa à CPI, que afirmaram que Helcio Bruno teria intermediado um encontro entre a distribuidora e o então secretário-executivo do ministério da Saúde, coronel Élcio Franco.