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    CPI da Pandemia deve promover mais dez depoimentos antes do encerramento

    Na lista de inquiridos, estão o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco

    Gustavo Uribeda CNN

    A CPI da Pandemia planeja promover mais dez depoimentos antes do seu encerramento formal, previsto para a terceira semana de setembro.

    A lista, discutida pela cúpula da comissão de inquérito, não inclui ministros da atual gestão. As convocações de Walter Braga Netto (Defesa) e Onyx Lorenzoni (Trabalho) não tiveram consenso e, por isso, não devem ser realizadas.

    A comissão de inquérito, no entanto, planeja ouvir novamente o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco.

    Para a fase final, o foco da comissão será em três linhas de investigação: as denúncias de irregularidades em repasses a hospitais federais do Rio de Janeiro, suspeitas sobre contratos da empresa de logística VTCLog e as relações da Precisa Medicamentos.

    Na quinta-feira (19), a CPI da Pandemia deve promover a última sessão de trabalho, com a votação dos últimos requerimentos de pedidos de informação, convocações de depoentes e quebras de sigilos telefônicos e telemáticos.

    A expectativa é de que o relator da comissão de inquérito, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresente o parecer final no dia 17 de setembro, indiciando integrantes do governo federal por irregularidades cometidas no enfrentamento à pandemia do coronavírus.

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