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    Atleta afegã pede ajuda para disputar Paralimpíada de Tóquio

    Lutadora de taekwondo, Khodadadi disse que se sente "aprisionada"

    Iain Axon, da Reuters

    A atleta afegã Zakia Khudadadi pediu ajuda nesta terça-feira (17) enquanto tentava escapar de Cabul e ressuscitar o sonho frustrado de se tornar a primeira mulher do país a competir em uma Paralimpíada.

    Em função do caos que se seguiu à tomada de poder do Talibã, o Comitê Paralímpico Afegão disse na segunda-feira (17) que os dois paratletas do país não poderão comparecer aos Jogos, que se iniciam no dia 24 de agosto em Tóquio.

    O grupo Talibã domina as maiores cidades e agora comanda a maior parte do Afeganistão.

    Lutadora de taekwondo, Khodadadi disse em uma mensagem de vídeo enviada de Cabul e encaminhada à Reuters pelo chefe de missão do Comitê Paralímpico Afegão radicado em Londres, Arian Sadiqi, que se sente “aprisionada”.

    Ela está hospedada com parentes, mas não se sente confiante para treinar, fazer compras ou saber de outras pessoas.

    Falando em farsi [idioma do subgrupo das línguas iranianas] e traduzida pela Reuters, ela disse se sentir um fardo adicional para familiares, que não têm o suficiente para alimentar os próprios filhos.

    “Peço a todos vocês, sou um mulher afegã, e como representante das mulheres afegãs peço a vocês que me ajudem”, disse.

    “Minha intenção é participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, por favor, estendam-me a mão e me ajudem.”

    Khudadadi e o praticante de atletismo Hossain Rasouli deveriam ter chegado à capital japonesa nesta terça-feira, mas não conseguiram voos.

     

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