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    Olimpíadas 2020: Velocista de Belarus recebe visto humanitário da Polônia

    Krystsina Tsimanouskaya se recusou a voltar para seu país após criticar autoridades esportivas; seu marido entrou na Ucrânia, de onde seguirá para a Polônia

    Denis Lapin e Hannah Ritchie, da CNN

    A velocista de Belarus Krystsina Tsimanouskaya recebeu nesta segunda-feira (2) um visto humanitário da Polônia depois de se recusar a voltar para seu país.

    A informação foi confirmada pelo vice-ministro polonês de Relações Exteriores, Marcin Przydacz, no Twitter.

    “Kryscina Tsimanouskaya, uma atleta belarussa, está em contato direto com diplomatas poloneses em Tóquio. Ela recebeu um visto humanitário. A Polônia fará o que for necessário para ajudá-la a continuar sua carreira esportiva. [A Polônia] sempre se posiciona a favor da solidariedade”, tuitou Przydacz.

    Tsimanouskaya foi filmada entrando na embaixada polonesa em Tóquio horas depois de se recusar a embarcar em um voo no Japão de volta para seu país.

    A atleta tinha sido escalada para competir nos 200 metros femininos nas Olimpíadas de 2020 na segunda-feira (1º), mas disse que representantes de Belarus tentaram mandá-la de volta à força para seu país depois que ela criticou as autoridades esportivas por tê-la inscrito no revezamento 4x400m sem seu consentimento.

    Situação do Marido de Kristina

    Um porta-voz do Ministério do Interior da Ucrânia afirmou à CNN que o marido de Krystsina entrou no país nesta segunda.

    Artem Shevchenko não pode confirmar quando ou como Arseni Zdanevich entrou em território ucraniano.

    Um partido belarusso de oposição que se estabeleceu na Polônia afirmou que a ideia é reunir Artem e Krystsina na Polônia.

    Krystsina Tsimanouskaya, de Belarus, corre prova nas Olimpíadas
    Krystsina Tsimanouskaya, de Belarus, durante prova dos 100 metros rasos nas Olimpíadas de Tóquio
    Foto: AP / Martin Meissner

    “Graças ao apoio da Fundação de Solidariedade dos Atletas Belarussos, o marido (de Tsimanouskaya) está em Kiev e se juntará a Krystsina”, disse Pavel Latushko à Reuters.

    O caso envolvendo a velocista chamou a atenção para os problemas políticos em Belarus, uma ex-república soviética governada há décadas por Alexander Lukashenko.

    (Texto traduzido; leia o original em inglês)

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