Romário não vê Neymar no nível de outros ídolos da Seleção: “Falta um pouquinho”
Tetracampeão do mundo com a Seleção Brasileira, Romário afirma que Neymar ainda tem condição de chegar ao patamar de outros ídolos que brilharam com a camisa do Brasil
O ex-jogador Romário afirmou nessa segunda-feira (20) que Neymar, do Al-Hilal-SAU, está em um patamar abaixo a ele em relação à Seleção Brasileira. Apesar disso, o ex-atacante ponderou e disse que “falta um pouquinho” para o meia-atacante de 31 anos chegar em seu nível e de outros nomes históricos, como Pelé, Zico e Ronaldo.
“Os números realmente são impressionantes, são merecedores, é um dos maiores que eu realmente vi jogar com a Seleção Brasileira, mas quando você fala de alto nível, de patamar bem acima, o Neymar ainda, para mim, ainda falta um pouquinho. Mas ele pode chegar, mesmo neste momento, mesmo já tendo 30 anos, ele ainda tem condição de chegar nesse patamar”, disse Romário.
A declaração foi feita durante participação no programa “Boleiragem”, do Sportv. Romário coloca em questão, também, o fato de ele ter vencido uma Copa do Mundo com a Seleção, em 1994, e Neymar ainda não ter conquistado esse título.
“É um cara que faz falta na Seleção Brasileira, por mais que tenha falado aqui que não tenha atingido esse alto nível, eu atribuo isso também pela falta de uma Copa do Mundo, que ele ainda não teve a oportunidade de ganhar (…) Confio nele, tenho esperança de que ele possa resolver nosso problema na próxima Copa do Mundo”, completou.
Romário, de 57 anos, atuou profissionalmente de 1985 a 2007 e defendeu a Seleção Brasileira entre 1987 e 2005. Foram 70 partidas e 55 gols do Baixinho, eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa em 1994, com a Amarelinha, além de outros três títulos: Copa América (1989 e 1997) e Copa das Confederações (1997).
Já Neymar atua profissionalmente desde 2009 e começou sua história na Seleção Brasileira em 2010. Foram 124 jogos, com 77 gols e um título: Copa das Confederações (2013). Neymar também conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.