Europa vai doar 200 milhões de doses ao consórcio Covax até o fim do ano, diz EU
Doses devem ser entregues para países de baixa e média renda, informou a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen
A União Europeia vai doar mais de 200 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 pelo consórcio Covax até o fim de 2021, afirmou a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, nesta quinta-feira (22).
“A União Europeia assume a responsabilidade de ajudar o mundo a combater o vírus em todos os lugares. A vacinação é fundamental – por isso é essencial garantir o acesso às vacinas Covid-19 em países do mundo todo. Estaremos compartilhando mais de 200 milhões de doses de vacinas Covid-19 com países de baixa e média renda até o final deste ano”, afirmou a presidente em nota divulgada pela UE.
Em um comunicado, a União Europeia afirma que está a caminho de ultrapassar o objetivo inicial do grupo que era doar cem milhões de vacinas, dobrando a meta. No Encontro Global de Saúde em Roma, na Itália, em maio deste ano, a presidente von der Leyen anunciou que o “Time Europa” iria compartilhar com países de baixa e média renda pelo menos 100 milhões de doses até o final de 2021, principalmente via Covax.
”As mais de 200 milhões de doses de vacinas Covid-19 chegarão aos seus países de destino, principalmente através do Covax, até o final deste ano. O Covax já entregou 122 milhões de doses a 136 países”, informou a UE.
A EU afirma que, paralelamente, lança uma iniciativa para o fabrico e acesso a vacinas, medicamentos e tecnologias de saúde na África. “A iniciativa ajudará a criar as condições certas para a fabricação local de vacinas na África, apoiada por 1 bilhão de euros do orçamento da UE e das instituições europeias de financiamento de desenvolvimento, como o Banco Europeu de Investimento (BEI)”, descreveu em comunicado.
O Covax é um projeto dirigido por uma coalizão que inclui a Aliança por Vacinas, conhecida como Gavi, e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele é financiado por doações de governos, instituições multilaterais e fundações.
A missão dele é comprar vacinas contra Covid-19 em grandes quantidades e enviá-las para as nações mais pobres, que não podem competir com os países ricos na obtenção de contratos com as principais empresas farmacêuticas.
