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    Shell vai ampliar retornos a acionistas após forte alta nos preços do petróleo

    A partir do segundo trimestre, a petroleira aumentará a distribuição a acionistas para um nível de 20% a 30% do fluxo de caixa de suas operações

    Posto de bandeira Shell, ligado à Raízen (12/03/2018)
    Posto de bandeira Shell, ligado à Raízen (12/03/2018) Foto: REUTERS/Marcos Brindicci

    A petroleira Shell vai ampliar os retornos a acionistas por meio de recompras de ações ou dividendos antes do esperado, após uma forte alta nos preços do petróleo e gás ter ajudado a companhia a reduzir sua dívida, disse a empresa anglo-holandesa nesta quarta-feira (7).

    A partir do segundo trimestre, a Shell aumentará a distribuição a acionistas para um nível de 20% a 30% do fluxo de caixa de suas operações, informou a companhia em comunicado ao mercado antes de publicar seu balanço trimestral.

    O movimento, que ocorre antes do que muitos analistas esperavam, deve-se a “fortes resultados operacionais e financeiros, combinados a uma melhora no cenário macroeconômico”.

    A Shell havia afirmado anteriormente que ampliaria os retornos a acionistas assim que sua dívida líquida recuasse para menos de US$ 65 bilhões. A empresa disse nesta quarta-feira que vai “retirar” a meta, sem especificar se a atingiu.

    “A Shell espera ter reduzido sua dívida líquida no segundo trimestre, embora a extensão dessa redução seja moderada por movimentos de capital de giro”, afirmou a companhia.

    O aumento nos retornos aos acionistas “é um marco importante, que ressalta a força da proposta de fluxo de caixa livre da Shell e transmite uma mensagem importante ao mercado”, disse em nota o analista Christyan Malek, do JP Morgan.