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    Focus: previsões do mercado para inflação e PIB sobem mais uma semana

    Na 12ª semana consecutiva de alta, a mediana da projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou os 5,97%

    Inflação; alta dos preços
    Inflação; alta dos preços Foto: carlp778 / Getty Images

    Matheus Prado, do CNN Brasil Business, em São Paulo*

    As expectativas para a inflação de 2021 continuam avançando. Na 12ª semana consecutiva de alta, a mediana da projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou os 5,97%. Ao mesmo tempo, a estimativa para a Selic se manteve em 6,5% ao ano. 

    Os números são do Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (28). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. 

    De acordo com a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o IPCA não deveria ultrapassar os 5,25% este ano. O centro da meta é de 3,75%, no entanto, a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo permite que o índice varie de 2,25% a 5,25%.

    A Selic é a principal ferramenta da política monetária para o controle da inflação. Atualmente, a taxa está em 4,25% ao ano, e o BC já sinalizou que continuará o movimento de retirada de estímulos pela alta dos juros. Segundo o comunicado de junho do Comitê de Política Monetária (Copom), a próxima reunião, que acontecerá no início de agosto, deve trazer nova alta de 0,75 ponto percentual.

    Alta do PIB supera os 5%

    Apesar do ritmo ainda lento da vacinação e do alto número de casos e óbitos por Covid-19 no país, as perspectivas do mercado financeiro para a atividade econômica deste ano têm melhorado cada vez mais. A projeção alcançou alta de 5,05% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2021. Na semana passada, era esperado crescimento de 5%. 

    Se confirmado, esse desempenho positivo do PIB de 2021 seria mais do que suficiente para recuperar a queda de 4,1% registrada em 2020. 

    A recessão do ano passado foi puxada pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento social. Dessa forma, a alta do PIB deste ano está condicionada à melhora no cenário da crise sanitária e ao avanço da vacinação.