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    Coronavac pode precisar de registro definitivo em janeiro, diz gerente da Anvisa

    Em entrevista à CNN, o gerente-geral de medicamentos da agência, Gustavo Mendes, reforçou que o uso emergencial só se aplica na situação de pandemia

    Da CNN, em São Paulo

     

    Em entrevista à CNN, o gerente-geral de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, afirmou que a vacina Coronavac pode precisar do registro definitivo até janeiro.  O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse nesta segunda-feira (19) que o estado começará uma nova campanha de vacinação contra a Covid-19 no dia 17 de janeiro de 2022.

    De acordo com Mendes, o registro emergencial para o imunizante só vale para a situação de pandemia, que pode mudar até lá. “A decisão de fazer uma vacinação anual ainda tem que ser discutida com a Anvisa”, ressaltou.

    “Acredito que ao longo desse semestre vamos obter dados que possam trazer essa segurança para a decisão mais correta.”

    Dose de reforço 

    A agência também acompanha estudos de uma possível dose de reforço da Pfizer e da AstraZeneca. “Precisamos de uma terceira dose se for realmente necesssária e no tempo exato, nem antes nem depois”, explicou Mendes.

    Produção de vacina Coronavac no Butantan
    Produção de vacina Coronavac no Butantan
    Foto: Amanda Perobelli/Reuters

    (Publicado por Marina Motomura)