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    Combinação de vacinas pode conseguir melhor eficácia, diz infectologista

    À CNN, o coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da SBI, Marcelo Otsuka, avaliou como positiva a iniciativa do Rio de combinar AstraZeneca com Pfizer

    Produzido por Renata Souza*, da CNN, em São Paulo

    Baseado em seis estudos científicos que comprovam a eficácia do imunizante da Pfizer como um complemento com a vacina de Oxford/AstraZeneca, a cidade do Rio de Janeiro vai começar a aplicar doses da Pfizer em grávidas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca.

    À CNN, o coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Marcelo Otsuka, avaliou, nesta terça-feira (29), como positiva a iniciativa da cidade, mas fez um alerta que, até o momento, só existem estudos de combinação da Pfizer com a AstraZeneca.

    “Vacinas atuam de maneiras diferentes, então podemos conseguir melhor eficácia ao combiná-las. Observamos no caso da Pfizer com AstraZeneca uma diminuição de eventos adversos. É isso que esperamos com a combinação e é o que estudos demonstram.”

    Terceira dose

    Otsuka também falou sobre a necessidade de a população ter que tomar uma dose de reforço da vacina ou uma terceira dose. Segundo o infectologista, será, sim, necessário uma nova vacinação para quem já está imunizado.

    “É natural que com o passar do tempo as pessoas tenham queda na resposta imunológica. Por conta disso, provavelmente teremos que tomar uma nova dose. Isso ainda precisa de análise. Tudo indica que vamos precisar de reforço, mas ainda não temos dados concretos do intervalo necessário.”

    Vacina da Pfizer é preparada para uso por profissional da Saúde no Distrito Fede
    Vacina da Pfizer é preparada para uso por profissional da Saúde no Distrito Federal
    Foto: Tony Winston – 10.mai.2021/Ministério da Saúde

    (*sob supervisão de Elis Franco)