Festas ilegais com 1500 pessoas em SP e 800 pessoas no RJ são interrompidas
Um dia antes, prefeitura do Rio de Janeiro já tinha encerrado evento com 300 pessoas quase na mesma região
São Paulo e Rio de Janeiro tiveram festas clandestinas interrompidas pela polícia neste fim de semana. Somando os dois flagrantes, mais de duas mil pessoas frequentavam os locais irregularmente.
Na capital paulista, uma balada com mais de 1500 pessoas acontecia na região de Santo Amaro, na Zona Sul. Batizada de “Festa do Bryan”, reunia pessoas sem máscara e aglomeradas. Na Vila Olímpia, na Zona Oeste, 350 pessoas estavam na “Toca do Tatu”. Os dois locais foram autuados e fechados. Durante a operação, a Vigilância Sanitária de São Paulo fiscalizou 24 locais, autuando nove deles.
No Rio de Janeiro, um evento clandestino com mais de 800 pessoas foi interditado pela Secretaria de Ordem Pública (Seop) no bairro Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
Em imagens feitas momentos antes da interdição, é possível perceber diversas pessoas aglomeradas na pista de dança e sem o uso de máscaras, proteção indispensável em tempos de pandemia.
De janeiro deste ano até agora, a prefeitura do Rio de Janeiro já fechou 151 eventos irregulares na cidade. A última havia sido na madrugada de sexta (16) para sábado (17), quando agentes interromperam uma balada liberal com 300 pessoas presentes que não respeitaram as medidas de restrição impostas pelo município para conter o coronavírus na Barra da Tijuca, área nobre da cidade.
Por decreto, boates, danceterias, salões de danças, festas e rodas de samba seguem proibidos de acontecer na cidade do Rio de Janeiro. A capital fluminense é responsável por 21,2% dos casos e 32,8% das mortes por Covid-19 no estado, que já tem 998.919 casos confirmados e 57.522 mortes pela doença.