Sábado (3) é marcado por aglomerações em bares e restaurantes no Rio
Bares na Barra da Tijuca, em Botafogo e no Leblon desrespeitaram os protocolos sanitários impostos na cidade
Nem a baixa temperatura intimidou o carioca de sair de casa. Enquanto os relógios da cidade marcavam a temperatura de 17°c, os bares e restaurantes ficaram lotados na noite de sábado (03).
Equipes da CNN flagraram cenas de aglomeração em diversos estabelecimentos, principalmente na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e em Botafogo e no Leblon, na zona sul da capital fluminense.
Nas imagens é possível ver pessoas desrespeitando os protocolos sanitários, como o uso de máscara e o distanciamento social.
De acordo com o decreto da prefeitura do Rio, bares e restaurantes podem funcionar sem restrição de horário, mas precisam respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre mesas. A permanência do público em pé também está proibida.
Somente em 2021, foram registradas 5.280 infrações sanitárias entre os meses de janeiro e junho. Desse total, 4.602 foram pela falta do uso de máscaras de proteção facial; 216 foram por aglomeração em estabelecimentos, incluindo filas.
A Secretaria de Ordem Pública também realiza fiscalizações constantes de combates a festas clandestinas. Desde o início do ano, 142 eventos ilegais foram encerrados em toda a cidade.
Em nota, a secretaria afirma que realizou fiscalizações por todo o território do município, atuando tanto através dos comboios da SEOP, quanto da atuação destacada da Guarda Municipal. Entre a madrugada de sexta e a manhã deste domingo foram aplicadas 87 infrações sanitárias, sendo 32 a estabelecimentos.
Quase 30 mil mortes
A cidade do Rio de Janeiro tem 28,8 mil notificações de mortes em decorrência da Covid-19. A taxa de letalidade do vírus na capital gira em torno de 8%, duas vezes maior do que a nédia nacional. A população com a faixa etária entre 40 e 49 anos foi a mais afetada pelo vírus, segundo a plataforma da prefeitura.
Em valores absolutos, foram 370 mil casos confirmados da doença na capital fluminense. Entre elas, 70 mil pessoas desenvolveram casos graves do novo coronavírus.
