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    Secretaria do RJ nega pedido para mãe de Henry deixar cadeia para enterro do pai

    Secretaria de Administração Penitenciária alega que liberação de Monique Medeiros poderia expor “ambiente coletivo” a novas cepas de Covid-19

    Lucas Janone, da CNN, no Rio de Janeiro

     A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) negou nesta terça-feira (13) o pedido feito por Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, para deixar a cadeia temporariamente para acompanhar o enterro do pai Fernando José Fernandes da Costa e Silva, vítima de Covid-19. O avô materno de Henry Borel estava internado em um hospital na Zona Oeste do Rio, e morreu no último domingo (11). 

    De acordo com a Seap, o pedido feito por Monique Medeiros foi negado por representar um risco de vida ao “ambiente coletivo e à sua própria integridade física” em meio a pandemia do novo coronavírus.  

     

    “O indeferimento ocorreu por conta da morte do pai da interna ter sido por Covid-19, cujo protocolo é de não haver velório e também por conta das medidas restritivas ainda em vigor, necessárias à não disseminação das novas CEPAS virais”, diz o comunicado que indeferiu a solicitação.  

    O advogado de Monique Medeiros, Thiago Minagé, afirmou à CNN que considera a medida “um verdadeiro ato de desumanidade”. De acordo com a defesa, Monique soube da morte do pai por volta das 9h30 desta segunda-feira (12).    

    Monique Medeiros e o ex-vereador Dr. Jairinho são suspeitos de tortura e homicídio triplamente qualificado contra o menino Henry Borel, 4 anos, morto no dia 8 de março. Ambos estão atualmente presos.

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