RJ promete R$ 52 milhões para concluir Museu da Imagem e do Som, em Copacabana
Anúncio ocorreu no aniversário do bairro, que ganhou extensão no horário de funcionamento de programa de segurança
No dia em que completou 129 anos, o bairro de Copacabana ganhou dois presentes. O programa de policiamento especial “Copacabana Presente”, que funcionava até as 20h, foi estendido até duas da manhã, para atender a vida noturna do bairro da zona Sul do Rio.
Além da ampliação de seis horas, o governo do estado anunciou um investimento de R$ 52 milhões para a conclusão das obras do Museu da Imagem e do Som (MIS).
O futuro equipamento cultural ficará na Avenida Atlântica, na área onde ficava um antigo símbolo do bairro, a boate Help, demolida em 2010.
As obras estão paradas há cinco anos, por causa da crise financeira do governo do estado e pelo delicado momento fiscal por ele enfrentado, o que fez com que reduzisse investimentos. De acordo com o governo do estado, a obra está 70% pronta.
Os R$ 52 milhões para a conclusão da estrutura serão aplicados em um conjunto de sete editais de licitação.
“Com certeza, esse anúncio é muito importante para que gere também esse interesse. São R$ 52 milhões que serão investidos para terminar a obra. Os editais serão lançados em 90 dias, são sete editais diferentes, um para cada área. A intenção é que a obra recomece até 10 de dezembro. E que até dezembro de 2022, esteja entregue; em janeiro de 2023, já operando”, afirmou Castro.
Enquanto as novas dependências do MIS não ficam prontas, no novo prédio com oito pavimentos, a instituição opera e administra seu acervo em dois polos no Centro do Rio. Um na Lapa e outro na Praça XV.
O novo equipamento cultural deve atrair turistas e movimentar a cena cultural de Copacabana, em baixa desde que, em junho, foi anunciado o fim do cinema Roxy, um dos poucos conjuntos de salas de projeção localizados fora de shoppings centers e de centros culturais da cidade.
Para o governador, a ampliação do horário de funcionamento do Copacabana Presente atende todas as atividades econômicas do bairro.
“Era uma demanda antiga de Copacabana, só ia até 20h. Você tem uma vida noturna em Copacabana grande, era uma demanda da Associação de Moradores, dos moradores em geral que o Segurança Presente funcionasse por mais tempo. Nós vimos que dava para fazer mais esse turno sem grande aporte financeiro”, concluiu Castro.