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    Vendedor diz que esteve três vezes na Saúde e confirma pedido de US$ 1 por dose

    Luiz Paulo Dominguetti, que denunciou suposto pedido de propina na compra de vacinas, depõe nesta quinta-feira (1º) na CPI da Pandemia

    Bia Gurgel, da CNN, em Brasília, e Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo

    O vendedor Luiz Paulo Dominguetti, que depõe nesta quinta-feira (1º) na CPI da Pandemia, afirmou que esteve três vezes no Ministério da Saúde para ofertar vacinas contra a Covid-19

    À CPI, o depoente confirmou o que disse ao jornal “Folha de S. Paulo” sobre o pedido de propina de US$ 1 por dose da vacina. A Davati Medical Supply negociava 400 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca com o Ministério da Saúde. 

    Segundo Dominguetti, o pedido de propina foi feito pelo servidor Roberto Dias, diretor de logistíca da pasta, exonerado nesta quarta. Ele esteve com Dias no restaurante Vasto, em Brasília, em 25 de fevereiro. 

    “No início da tratativa o senhor Roberto demonstrou solicito para a aquisição de vacinas, tudo caminhando dentro da normalidade, dentro de um processo”, conta Domiguetti. Segundo o depoente, o pedido de propina aconteceu por meio de Roberto Dias. 

    “O pedido da majoração foi exclusivamente de Roberto Dias. Era de 1 dólar por dose. A primeira proposta era de 3,50. A Davati estava ofertando 400 milhões de doses.”

    Segundo Dominguetti, as propostas ofertadas pela empresa ao Ministério da Saúde “sempre foram justas” e que, ao saber dos valores, Dias “pôs o entrave no sentido de que se não se majorasse a vacina não haveria compra da vacina por parte do Ministério.”

    O vendedor ainda alega que esteve três no Ministério da Saúde para ofertar vacinas contra a Covid-19. “Ele [Cristiano] autorizou que eu representasse a Davati aqui em Brasília. Estive com Élcio Franco, Roberto Dias e outro funcionário. Estive três vezes no Ministério da Saúde ofertando vacina”.