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    CPI se posicionou de forma adequada ao enviar notícia-crime, diz Eduardo Girão

    Senador membro titular da CPI da Pandemia defendeu investigação aprofundada sobre acusações contra Bolsonaro

    Produzido por Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

    Membro titular da CPI da Pandemia, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou, em entrevista à CNN, que a comissão acertou em protocolar uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Supremo Tribunal Federal (STF) por prevaricação no caso da compra da vacina indiana Covaxin.

    “Não posso fazer pré-julgamento [sobre ações do presidente], mas acho que foi adequado o  posicionamento da CPI em já enviar e fazer caminhar esse processo para que haja um aprofundamento”, disse Girão. “Acredito que no desenrolar disso tudo é que veremos se houve o fato.”

    A CPI da Pandemia ouve nesta terça-feira (29) o deputado estadual do Amazonas Fausto Vieira dos Santos Junior (MDB), que foi relator da CPI da Saúde realizada pela Assembleia Legislativa do estado em 2020.

    Girão é defensor de que a comissão apure ações de prefeitos e governadores durante a pandemia, algo que, segundo ele, ainda não foi feito. “Em 60 dias de CPI, eles ignoraram completamente [prefeitos e governadores]. Não podem usar esse argumento de que ignoraram para querer prorrogar agora.”

    Para o senador, “motivos politiqueiros” estão por trás da prorrogação dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito mais 90 dias. A CPI, instalada no dia 27 de abril, tinha a previsão de se encerrar em julho.

    “Se for necessário, eu vou assinar [o requerimento para prorrogar], mas não pelos motivos do G7, que sabemos que são motivos polítiqueiros para antecipar o calendário de 2022. A minha intenção é investigar a todos”, disse Girão.

    Senador Eduardo Girão (Podemos-CE), membro titular da CPI da Pandemia
    Senador Eduardo Girão (Podemos-CE), membro titular da CPI da Pandemia
    Foto: CNN Brasil (29.jun.2021)