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    Girão defende acareação na CPI sobre suposta propina no caso Davati

    Senador afirmou que não ainda não há provas de irregularidades em negociação envolvendo o Ministério da Saúde

    Produzido por Layane Serrano, da CNN São Paulo

    O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), titular da CPI da Pandemia, defende a realização de acareações para comprovar a suspeita de irregularidades em contratos do Ministério da Saúde para a compra de vacinas contra a Covid-19. 

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (19), Girão disse que a denúncia de propina apresentada pelo vendedor Luiz Paulo Dominghetti, representante informal da empresa Davati Medical Supply, ainda não está confirmada.

    “Até agora, essa questão de propina efetivamente não está comprovada”, disse Girão. “Inclusive, durante a oitiva [de Cristiano Carvalho, que representa a Davati no Brasil], ficou muito claro contradições do próprio depoente, como de outros que foram lá.”

    Para o senador, o papel da comissão de inquérito é “investigar sem fazer pré-julgamentos”. “Acredito que é necessário a gente continuar buscando a verdade e fazer acareação dele [Cristiano] com Roberto Dias [ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, que foi apontado como solicitante de propina].”

    Recesso parlamentar

    Por causa do recesso parlamentar, a CPI da Pandemia retoma os depoimentos no início de agosto. O período de duas semanas será usado por Eduardo Girão e sua equipe para, segundo ele, analisar documentos e investigar irregularidades do governo federal, além de estados e municípios durante o combate à Covid-19.

    “A gente precisa investigar, seja governo federal, seja estados e municípios. O que não podemos é colocar os pés pelas mãos, que é o que percebemos nessa obsessão que existe, especialmente da cúpula da CPI [de apurar apenas ações do Ministério da Saúde].”

    senador Eduardo Girão (Podemos-CE)
    O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), titular da CPI da Pandemia, falou sobre expectativas para os trabalhos pós-recesso parlamentar
    Foto: CNN Brasil (19.jul.2021)