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    Com recesso e resistência, sabatina de André Mendonça pode ficar para setembro

    Data oficial deve ser definida no retorno do recesso entre o senador Davi Alcolumbre, presidente da CCJ, e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco

    Gustavo Uribeda CNN

    Com resistências à confirmação de sua indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), André Mendonça, pode ser sabatinado pelo Senado Federal apenas em setembro.

    A data da sabatina deve ser definida apenas no retorno do recesso parlamentar, no início de agosto, em conversa entre o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

    Segundo senadores governistas e oposicionistas, no entanto, a tendência é de que ela seja marcada apenas para o início de setembro, o que daria mais tempo para que o indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) consiga reduzir resistências à sua indicação.

    Nas últimas indicações, o tempo médio entre o anúncio do escolhido pelo Palácio do Planalto e a realização da sabatina foi de 20 dias. O nome de André Mendonça foi oficializado na última terça-feira (13), mas até mesmo assessores palacianos reconhecem que ele precisará de mais tempo para conquistar apoios ao seu nome.

    Além da resistência entre senadores, presente até mesmo na base aliada, Mendonça foi prejudicado, na avaliação de parlamentares governistas, pelo recesso parlamentar, o que inviabilizou encontros programados para julho, entre eles com a bancada federal do PT.

    Com a ausência de senadores na capital federal até o início de agosto, o indicado ao STF teve de adiar reuniões, o que, segundo aliados do ministro, é mais um fator que justifica a marcação da sabatina na CCJ apenas para o mês de setembro.

    Nas conversas que iniciou desde a semana retrasada, Mendonça tem minimizado o fato de ser pastor presbiteriano e ressaltado que o fato de ser evangélico não pautará a sua atuação no STF.

    Até mesmo Alcolumbre é apontado como um dos senadores com reservas à indicação. Até que o nome seja avaliado pelo Senado Federal, a quem cabe aprovar ou não os indicados para a Corte, Mendonça seguirá no seu atual cargo, como advogado-geral da União.

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