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    Ítalo Ferreira passa em primeiro na sua bateria e confirma favoritismo no surfe

    Gabriel Medina, apontado também como favorito ao ouro, entra no mar na sequência

    Douglas Vieira, colaboração para a CNN

    O surfe começou e confirmou o favoritismo de Ítalo Ferreira, que, ao lado de Gabriel Medina, está entre as principais apostas para o ouro olímpico no Japão. Na estreia olímpica, Ítalo repetiu o estilo agressivo e o clássico ímpeto de se divertir – característica que está na gênese do esporte. 

    Atual campeão mundial, Ítalo caiu no mar na primeira bateria da noite, que começou às 19h. O mar da praia de Tsurugasaki não é famoso por ondas espetaculares, mas estava melhor do que em dias anteriores. A mudança provavelmente tem relação com o tufão que preocupou os japoneses, mas animou os surfistas brasileiros. “O mar está duas ou três vezes melhor do que os outros dias. E provavelmente amanhã vai estar melhor. Mas o atleta tem que estar preparado para qualquer tipo de coisa”, disse pouco depois da prova.

    Na água, Ítalo viu o japonês Hiroto Ohhara começar na liderança, mas, a quatro minutos do fim, quando completou um de seus clássicos aéreos – marca que quem o acompanha nas etapas da WSL, o circuito mundial de surfe, conhece bem. Saindo da manobra, apontou para os brasileiros na areia, rindo, sabendo que estava na próxima fase. “Existe a pressão, mas eu busco reverter a pressão para o lado bom, entrar na água e me divertir”, disse. “Mandei o último aéreo, apontei para os caras e comecei a rir. Estou aproveitando com os brasileiros da nossa equipe que estão ali na areia, é a maior energia”, completou.

    A manobra lhe garantiu um 7, chegando aos 13,67 que o colocaram na liderança. Ohhara terminou no segundo lugar, com 11,40, passando também diretamente para a próxima etapa. O italiano Leonardo Fioravanti, com 9.43, e o argentino Leandro Usuna, 8.27, disputarão a repescagem.

    Nas próximas baterias, Gabriel Medina tenta confirmar também o seu favoritismo. Se não passar pela repescagem, segue a torcida por uma disputa pelo ouro com os dois brasileiros. Se isso acontecer, será a repetição da final do circuito mundial de 2019, quando ele e Ítalo disputaram em Pipeline, no Havaí, o título da WSL.

    Ítalo levou na ocasião e, como em 2020 não teve campeonato, por conta da pandemia, é o atual campeão mundial. Um ano antes, em 2018, o título havia ficado com Medina.

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