Operação apreende 8 mil celulares em presídios do Rio
Maior parte dos aparelhos pertencia a facções e milícias; dados levam em conta buscas realizadas entre 1º de janeiro e 9 de novembro
Uma operação coordenada pelo Ministério da Justiça apreendeu nos presídios do Rio de Janeiro 7.999 celulares que estavam em posse de detentos. Os dados levam em conta buscas realizadas entre 1º de janeiro e 9 de novembro.
A ação é uma parceria da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap/RJ) com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Primeiro, a inteligência da Senappen identifica onde há celulares e em quais presídios, com base nos sinais registrados. A Seap recebe essas informações e, a partir disso, organiza policiais penais para inspeção nas unidades prisionais.
Segundo o governo, os celulares eram, em grande parte, de facções criminosas do estado e de milícias. O objetivo é cortar, de vez, a comunicação deles com faccionados que estão fora dos presídios.
As apreensões fazem parte da Operação Mute, coordenada pela Senappen e que está com foco em descapitalizar grandes organizações criminosas.