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    Cruz Vermelha alerta para “intensos tiroteios” perto de hospital em Gaza

    Tentativa de retirar pacientes e funcionários do hospital é frustrada

    Niamh Kennedyda CNN

    A Cruz Vermelha Palestina registrou nesta segunda-feira (13), “tiroteios intensos” perto do segundo maior hospital de Gaza, o Al-Quds.

    “Intensos tiroteios continuam nas proximidades do hospital Al-Quds, na cidade de Gaza. Bombardeios e fortes explosões são ouvidas na região”, disse a Cruz Vermelha Palestina, em uma postagem no X.

    As tentativas de tirar funcionários e pacientes do hospital foram frustradas na segunda-feira (13), quando um comboio de veículos da Cruz Vermelha Palestina, acompanhado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), foi impedido de passar pela província de Al-Wusta, no centro de Gaza.

    “O comboio ainda aguarda a situação se acalmar nas imediações do hospital para poder iniciar o processo de retirada de pacientes”, disse o órgão.

    A CNN entrou em contato com as Forças de Defesa de Israel para comentar o caso e aguarda o retorno.

    No domingo, a Cruz Vermelha Palestina anunciou que o hospital, que é o segundo maior da Faixa de Gaza, estava completamente fora de serviço. Em um comunicado, o órgão disse que a unidade médica “não estava mais em operação” devido ao esgotamento de combustível e queda de energia.

    A Cruz Vermelha Palestina disse também que suas equipes médicas estavam presas dentro do hospital e não podiam sair, uma vez que estavam “cercados por tanques por todos os lados”.

    Quando questionado pela CNN sobre a situação em Al-Quds, o exército de Israel afirmou que estava “no meio de intensos combates contra o Hamas nas proximidades da área em questão” e estava “tomando todas as medidas possíveis para evitar danos aos civis”.

    Hospitais em Gaza

    A situação no hospital Al-Quds faz parte de uma crise humanitária em Gaza cada vez mais profunda. O maior hospital da região, Al-Shifa, vive uma situação “catastrófica”, uma vez que funcionários e pacientes ficaram presos dentro da unidade médica devido aos intensos combates. Já Israel insiste que civis estão seguros para deixar o hospital utilizando um corredor humanitário.

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