Ex-volante do Cruzeiro estava na torcida em jogo com confusão generalizada
Fabrício, que vestiu a camisa do Cruzeiro entre 2007 e 2012, esteva no Durival Britto
O ex-volante Fabrício, jogador do Cruzeiro entre 2007 e 2012, esteve no estádio Durival Britto, em Curitiba, para acompanhar o jogo do Cruzeiro contra o Coritiba, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. No momento em que estourou a confusão, na tarde deste sábado, com invasão de campo por parte de ambas as torcidas, o ex-jogador celeste deixou o estádio com medo da violência.
Segundo relato de Lucimar Pacheco, torcedor do Cruzeiro que acompanhou o jogo perto do ex-volante, a situação ficou tensa e muitos deixaram o estádio correndo. “Estava ali, na torcida, o Fabrício estava assistindo ao jogo do meu lado. Quando o Cruzeiro tomou o gol, tudo mudou. Os caras da Máfia Azul subiram no alambrado, invadiram o campo, foram lá para dentro e começaram a brigar com a torcida do Cruzeiro, foi uma coisa assustadora”, relatou à Itatiaia.
Torcedores do Cruzeiro e do Coritiba entraram em batalha campal no gramado do Durival Britto. A Polícia Militar precisou intervir com bomba de efeito moral e tiros de bala de borracha. “A polícia chegou, os seguranças do estádio também, retiraram todo mundo do estádio. Mandaram a gente lá para fora. Eu vim de carro e não pude ficar no estádio, e tive que sair no meio da torcida do Coritiba. É de dar medo. Foi terrível, terrível”, contou.
Segundo o torcedor, ele ouviu relatos antes do jogo de que havia brigas combinadas entre as organizadas de Cruzeiro e Coritiba. “Antes do jogo, as torcidas já estavam falando em briga. Lamentável essas torcidas organizadas”, revelou.
Em relação ao ex-jogador do Cruzeiro, Lucimar disse que Fabrício ficou preocupado com toda a violência. “Estava eu, o Fabrício e mais quatro amigos que vieram de Poços de Caldas para ver o jogo. Aí, acontece essa barbárie. Passei muitas situações ruins com o Cruzeiro, mas o que rolou aqui foi lamentável”, falou.
Todo mundo na hora da confusão, não sabia o que fazer. O Fabrício foi o primeiro a falar vamos embora, se preocupou com as pessoas que estavam do lado. Começou a ter bomba perto do alambrado, trivemos que ir embora. A maioria dos torcedores, diferente de mim e do Fabrício, tivemos que nos virar e correr cada um para um canto”, completou.
Ainda de acordo com o relato do torcedor, os seguranças do estádio “colocaram terror” nos torcedores do Cruzeiro que estavam nas arquibancadas. “A segurança estava lá falando que a torcida do Coritiba iria aprontar com a gente, falando que daria confusão. Foi terrível”, concluiu.