Ministro da Defesa de Israel diz que pausas de 4 horas não afetarão esforço de guerra
Paradas táticas não são cessar-fogo, reforçam autoridades israelenses, já que pretendem destruir o Hamas e libertar os reféns antes da paz
As pausas periódicas de quatro horas dos militares israelenses anunciadas nesta quinta-feira (9) não equivalem a um cessar-fogo e não afetarão o combate em Gaza, disse hoje o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, em entrevista coletiva.
Ele enfatizou que não haverá cessar-fogo até a libertação dos reféns que o Hamas fez.
“Não cessaremos o fogo nem os combates enquanto houver reféns em Gaza. E enquanto não tivermos completado a nossa missão, que é destruir o Hamas e desmantelar as suas capacidades militares e de governação”, disse Gallant.
Os comentários ecoam o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que também insistiu nesta quinta que “não haveria cessar-fogo” sem a libertação dos reféns detidos pelo Hamas.
Gallant disse que as pausas diárias de quatro horas dos militares israelenses são medidas limitadas para permitir a fuga de civis.
“Estamos realizando medidas específicas para permitir a saída de civis palestinos da Cidade de Gaza para o sul, para evitar feri-los. Isso não afeta os combates”, disse ele.
O ministro da Defesa disse que os soldados das Forças de Defesa de Israel estão operando “no coração da Cidade de Gaza” e estão “muito perto do porto de Gaza”.
As forças israelenses começaram a usar “novos métodos” para destruir túneis subterrâneos usados pelo Hamas, disse Gallant, sem passar mais informações.