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    Biden e Netanyahu discutiram “possibilidade de pausas táticas”, diz Casa Branca

    Líderes dos EUA e de Israel conversaram ainda, por telefone, sobre reféns e ajuda humanitária a Gaza

    Donald Juddda CNN

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discutiram sobre reféns, ajuda humanitária e “a possibilidade de pausas táticas” em um telefonema nesta segunda-feira (6), disse a Casa Branca.

    Biden “reiterou o seu apoio inabalável a Israel e à proteção dos cidadãos israelenses contra o Hamas e todas as outras ameaças, ao mesmo tempo que enfatizou o imperativo de proteger os civis palestinos e reduzir os danos civis no decurso das operações militares”, de acordo com a leitura da Casa Branca.

    O presidente “também discutiu a situação na Cisjordânia e a necessidade de responsabilizar os colonos [israelenses] extremistas por atos violentos”.

    Os dois líderes concordaram em conversar novamente nos próximos dias.

    O aumento do número de mortos à medida que a campanha de bombardeamento de Israel na faixa densamente povoada atraiu condenação internacional.

    Nesta segunda-feira, o ministério da saúde palestino, controlado pelo Hamas, disse que mais de 10.000 pessoas morreram desde que Israel lançou a sua guerra contra o Hamas.

    O Gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou que os ataques da semana passada ao maior campo de refugiados de Gaza “poderiam constituir crimes de guerra”, dada a escala de vítimas e destruição.

    Israel afirmou que tem como alvo agentes do Hamas em Gaza, acrescentando que o Hamas “incorpora intencionalmente os seus bens em áreas civis” e utiliza civis como escudos humanos, uma defesa partilhada por responsáveis ​​norte-americanos.

    Os Estados Unidos apoiaram a campanha de Israel durante a guerra, dizendo que o país tem direito de se defender.

    Os EUA vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre pausas humanitárias para entregar ajuda a Gaza em 18 de outubro, mas Biden disse na semana passada que apoiava uma pausa humanitária para permitir a libertação de mais reféns detidos em Gaza.

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