Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    GLO: Foco da operação é atacar a logística do tráfico de armas e drogas, diz à CNN capitão da Marinha

    Rodrigo Fernandes detalhou a atuação da Marinha na Garantia da Lei e da Ordem, decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a segurança de portos e aeroportos; medida passa a valer nesta segunda (6)

    Da CNN

    O foco da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para a Marinha brasileira é “atacar a logística do tráfico de armas e drogas”, afirmou, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (6) — data em que as Forças Armadas começam a trabalhar na segurança de portos e aeroportos no âmbito da GLO –, o capitão Rodrigo Fernandes, porta-voz da Marinha.

    O capitão disse ainda esperar um “efeito prático” com a operação. Na última quarta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a medida, que determina a atuação de Aeronáutica, Exército e Marinha em regiões específicas até o restabelecimento da ordem e da segurança pública, com validade até maio de 2024.

    Com isso, os militares atuam na segurança dos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), e nos aeroportos internacionais do Galeão (RJ) e de São Paulo, em Guarulhos.

    Para o porta-voz, essa GLO tem um caráter “extremamente interagências”. “Há uma cooperação, um planejamento para unir esforços e capacidades de todos os órgãos envolvidos”.

    Durante o anúncio, na última semana, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também defendeu que esse é o “melhor caminho” para uma atuação integrada entre as forças de segurança, incluindo também a Polícia Federal.

    O efetivo da Marinha na operação é de 1.900 militares, além de equipamentos e cães farejadores, acrescentou Rodrigo, com foco “no mar, nas águas interiores e nos portos”.

    O que é a GLO?

    Uma missão de Garantia da Lei e da Ordem é um ato que só pode ocorrer no país por ordem expressa e direta do presidente da República.

    Isso porque trata-se do uso das Forças Armadas — que devem obediência à Presidência — para suprir a falta de agentes das forças tradicionais de segurança e em situações muito graves de “perturbação da ordem”.

    O objetivo é preservar a integridade da população e garantir o funcionamento normal das instituições. Na prática, ela dá poder de polícia aos militares até o reestabelecimento da ordem.

    Publicado por Leonardo Rodrigues.

    Tópicos