Enem 2023 tem 4.293 participantes eliminados no primeiro dia de prova
Dentre os comportamentos que levam à eliminação estão: portar equipamentos eletrônicos, utilizar material impresso, ausentar-se antes do horário permitido, entre outros
No primeiro dia de provas do Enem 2023, foram eliminados 4.293 participantes por desrespeitar regras do edital estipuladas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Dentre os comportamentos que levam à eliminação estão: portar equipamentos eletrônicos, utilizar material impresso, sair da sala antes do horário mínimo permitido, não atender a orientações de fiscais, entre outros.
Saiba o que pode e o que não pode fazer durante o exame.
Outros 905 participantes foram afetados por problemas logísticos como emergências médicas, interrupção temporária do fornecimento de energia ou falta de água. Estes candidatos têm direito à reaplicação da prova, que deve ser solicitada na Página do Participante do Enem.
Abstenção de 28,1%
O primeiro dia de provas teve abstenção de 28,1% dos candidatos inscritos no exame, nível estável ao observado no ano passado (28,3%).
O estado com maior abstenção foi o Amazonas, com 44%. Em segundo lugar, o Acre, com 33,2%. Já Sergipe foi o estado com menor ausentes, ficando abaixo da média (24,6%). São Paulo, que tinha preocupação com as escolas onde faltava energia, ficou com 26% de faltosos.
Foram confirmadas 3.939.242 inscrições para o Enem 2023. Comparados aos dados do ano passado, 2023 teve 13,1% a mais de inscrições confirmadas e 0,2% a menos de abstenção.
Novidades da prova
Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, mais de 60% das pessoas inscritas no exame são mulheres. Além disso, pela primeira vez, a maior quantidade de candidatos é do Nordeste do país.
Ele ainda destacou que, pela primeira vez, em 25 anos, a prova foi colorida: “Para facilitar para pessoas daltônicas, tudo foi estudado pela equipe”. Além disso, também foi a primeira vez que o cartão-resposta foi ampliado para pessoas com deficiência visual.
*Publicado por Fernanda Pinotti, com informações de Pedro Jordão, da CNN