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    Mercado eleva projeção de inflação para 2024 e mantém cenário de 2023

    Números foram calculados a partir da pesquisa realizada com economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) na última semana

    Iasmin Paivada CNN , São Paulo

    Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (6) manteve as projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o Produto Interno Bruto (PIB), a taxa Selic e o câmbio.

    Os números foram calculados a partir da pesquisa realizada com economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) na última semana.

    O IPCA, medida oficial de inflação do país, deve terminar o ano em 4,63%. Para 2024, a mediana das estimativas de inflação subiu a 3,91%, contra 3,90% na semana anterior.

    Para os anos seguintes, a estimativa foi mantida a 3,50% em 2025 e em 2026, conforme documento divulgado hoje.

    Em relação ao PIB, a estimativa de crescimento da economia para este ano ficou em 2,89%, sem alteração frente a semana anterior semana anterior.

    As estimativas para o crescimento da economia foram mantidas a 1,50% para 2024; a 1,90% em 2025; e a 2% em 2026.

    Sobre a taxa básica de juros, houve manutenção das estimativas pela décima terceira semana seguida para 2023. A projeção ficou em 11,75% ao final deste ano.

    Para 2024, os economistas calcularam uma taxa de 9,25%, ante 9% na semana anterior. As previsões para 2025 são de 8,75%, e para 2026 de 8,5%.

    Já para o câmbio, os economistas ouvidos para o Focus mantiveram a estimativa para o dólar a R$ 5,00 ao fim de 2023.

    As estimativas para 2024 ficaram em R$ 5,05, e em 2025 foi mantido em R$ 5,10.

    Para 2026, as projeções foram mantidas para um câmbio de R$ 5,20.

    Na última quarta-feira (1), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu pelo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, que passa agora a 12,25% ao ano.

    O corte veio em linha com a expectativa do mercado, que já apostava que a decisão de hoje fosse a mesma das duas reuniões anteriores, um corte de 0,5 ponto percentual, e em linha com o comunicado da última reunião finalizada em 20 de setembro.

    Após o anúncio, as projeções para os principais indicadores da economia foram mantidos pelos agentes do mercado entrevistados pelo BC nos últimos dias.

    Veja também: Inflação e ata do Copom são destaques desta semana

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