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    Israel admite ataque aéreo a ambulância na Faixa de Gaza

    Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, diz que 15 pessoas foram mortas e outras 50 ficaram feridas; israelenses dizem que veículo era usado pelo grupo radical islâmico

    Da CNN

    Israel assumiu a responsabilidade por um ataque na região externa do Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, nesta sexta-feira (3).

    Vídeos da cena mostram várias pessoas ensanguentadas e espalhadas pelo chão perto de uma ambulância.

    De acordo com as autoridades de saúde que estão sob comando do Hamas, 15 pessoas foram mortas e outras 50 ficaram feridas.

    Num comunicado, Israel disse que tinha como alvo o veículo porque ele estava sendo usado pelo Hamas.

    “Uma aeronave das Forças de Defesa de Israel (FDI) atingiu uma ambulância que foi identificada pelas forças como sendo usada por uma célula terrorista do Hamas nas proximidades de sua posição na zona de batalha”, afirmou em comunicado.

    “Vários agentes terroristas do Hamas foram mortos no ataque. Temos informações que demonstram que o método de operação do Hamas consiste em transferir agentes terroristas e armas em ambulâncias.”

    Um porta-voz do Ministério da Saúde palestino em Gaza disse nesta sexta-feira que a ambulância estava em um comboio médico vindo do hospital, viajando para a passagem de fronteira de Rafah, e informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) sobre a mudança.

    O CICV confirmou estar ciente do movimento programado de um comboio de veículos transportando pacientes feridos do norte de Gaza para o sul.

    “Reconhecemos ter recebido o pedido de Gaza (Ministério da Saúde) para acompanhar o comboio que evacua os feridos da parte norte de Gaza”, afirma o comunicado da entidade.

    Não está claro se a Cruz Vermelha conseguiu um representante para acompanhar o comboio.

    “Qualquer envolvimento do CICV na evacuação de civis de uma área requer o acordo das partes sobre os termos e condições exatos para que isso possa ser feito com segurança e depois com o pleno consentimento dos evacuados”, afirmou a organização.

    *Publicado por Douglas Porto

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