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    Live Nation tem receita recorde de R$ 40,6 bi impulsionada por shows de Beyoncé e Taylor Swift

    Empresa vendeu 140 milhões de ingressos do início do ano até agora, alta de 17% em relação a 2022

    Parija Kavilanzda CNN , em Nova York

    As turnês de Taylor Swift e Beyoncé impulsionaram os resultados da Live Nation Entertainment e deram à companhia resultados trimestrais recordes.

    Apesar da crise na vendas de ingressos da turnê “The Eras Tour”, da cantora americana Taylor Swift, a controladora da Ticketmaster reportou na última quinta-feira (2) uma receita de US$ 8,3 bilhões (R$ 40,6 bilhões, na cotação atual) no terceiro trimestre de 2023, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado.

    “Hoje entregamos nosso trimestre mais forte de todos os tempos e estamos a caminho de um recorde de 2023”, disse o CEO da Live Nation, Michael Rapino, em comunicado.

    A empresa também reportou venda recorde de 140 milhões de ingressos do início do ano até agora, o que representa alta de 17% em relação a 2022. Além disso, a receita de shows saltou 32%, para US$ 7 bilhões (R$ 34,2 bilhões).

    Já a Ticketmaster vendeu 257 milhões de ingressos do início de 2023 até agora, aumento de 22%. No terceiro trimestre, as vendas da empresa subiram 57%, para US$ 833 milhões (R$ 4 bilhões). Ao todo, foram 90 milhões de ingressos vendidos no período.

    Os shows ao vivo voltaram com força em 2023, com Taylor Swift e Beyoncé no topo da lista de procura na cidade de Nova York. Mas, além das divas do pop, uma série de outras estrelas pegaram a estrada este ano, incluindo Pink, Harry Styles, Bad Bunny, Jonas Brothers e Bruce Springsteen.

    A Live Nation prevê um 2024 igualmente robusto para shows ao vivo. Segundo a empresa, cerca de metade dos shows agendados para o ano que vem devem acontecer em locais grandes, com previsão de aumento de dois dígitos em relação ao ano passado.

    “Estamos muito confiantes de que teremos grandes turnês recordes na estrada no próximo ano, já que Bad Bunny subiu novamente e mais por vir…. Portanto, estamos muito confiantes de que tanto a Ticketmaster quanto a Live Nation terão anos grandes e fortes no próximo ano, com um cano cheio que superará os números deste ano”, afirmou Rapino.

    O Wall Street Journal informou na quinta-feira (2) que o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, na sigla em inglês) está investigando a Live Nation por práticas anticompetitivas para a reserva de locais para shows, contratação de artistas e gerenciamento de vendas de ingressos.

    A publicação informou que a investigação quer saber se os acordos impediram os locais de trabalhar com outras empresas de entretenimento.

    “Deixe-me enfatizar que, até onde sabemos, ninguém pensa que os fundamentos que impulsionam nosso negócio de promoções são ilegais”, disse o presidente e CFO da Live Nation, Joe Berchtold.

    A CNN entrou em contato com o DOJ, mas ainda não obteve resposta.

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