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    Confira as cinco ações mais recomendadas para investir em novembro

    Mais do que as decisões das taxas básicas de juros, os mercados serão influenciados pelos juros de longo prazo americanos nas próximas semanas

    Iasmin Paivada CNN , São Paulo

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    A Vale é a empresa mais indicada para investir em novembro, pelo quarto mês consecutivo, segundo levantamento realizado pela CNN com instituições financeiras.

    A pesquisa considerou as recomendações de investimentos de oito bancos e corretoras, que indicaram as melhores ações para alocar renda nas próximas semanas.

    Confira as principais recomendações

    • Vale: 7
    • Itaú: 5
    • Prio: 5
    • Banco do Brasil: 3
    • Equatorial: 3

    CNN contou com a colaboração das análises do Santander, Genial, Órama, Empiricus Research, Ativa Investimentos, BTG Pactual, Nova Futura Investimentos e Guide Investimentos.

    Contexto econômico

    Com a chegada do penúltimo mês do ano, os analistas percebem que investidores têm se afastado de alocações mais estruturais de longo prazo nas ações brasileiras.

    Para BTG Pactual, a combinação de mercados globais voláteis (especialmente a incerteza sobre o nível das taxas de juros de longo prazo nos EUA) e uma situação fiscal no Brasil (à luz de uma potencial revisão da meta fiscal para 2024) pode manter investidores afastados das ações domésticas.

    “Apesar do Ibovespa ser negociado com valuations muito atraentes, acreditamos que a falta de fluxos de dinheiro mais significativos para ações poderá manter o mercado lateral nos últimos meses do ano”, pontuam especialistas do banco.

    O mês de novembro começou com a Super Quarta, que traz decisões sobre a política monetária do Brasil e dos Estados Unidos, a partir dos anúncios de suas respectivas autarquias monetárias.

    Para as próximas semanas, a Empiricus Research avalia que, mais do que as decisões das taxas básicas de juros, os mercados serão influenciados pelos juros de longo prazo americanos (assim como a curva futura brasileira), que são base para a precificação de ações ao redor do mundo.

    “Do ponto de vista estrutural, esse cenário tem um certo sentido, especialmente considerando que a política dos EUA continua apontando para elevados déficits no orçamento público, o que comanda prêmios nas taxas de longo prazo”, pontuam os especialistas da casa de análise.

    Veja também: Governo avalia déficit entre 0,25% e 0,5%

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