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    Libertadores: Nino está recuperado e reforça Fluminense na final

    Capitão da equipe fez tratamento intensivo para chegar pronto para o jogo mais importante da história tricolor

    Guilherme Abrahãoda Itatiaia

    Se o Fluminense conquistar sua primeira Copa Libertadores, no sábado (4), diante do Boca Juniors-ARG, às 17h (de Brasília), no Maracanã, o capitão Nino é quem ficará eternizado com a taça do maior título da história centenária do clube das Laranjeiras. Ele está em tratamento intensivo e vai reforçar a equipe na grande final.

    O camisa 33 sofreu uma entorse no joelho esquerdo enquanto treinava com a Seleção Brasileira, no meio do mês de outubro, para os jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Coincidentemente, o técnico interino do Brasil é Fernando Diniz, seu mesmo técnico no Fluminense.

    Tratamento acelerado

    De qualquer maneira, o capitão fez tratamento em três períodos e surpreendeu até mesmo na recuperação. A lesão sofrida poderia ser caso cirúrgico, mas o jogador e o departamento médico optaram pelo tratamento conservador para dar tempo dele estar na grande decisão. E deu certo. O jogador está totalmente recuperado, seguirá em observação, mas começará a decisão.

    Este tipo de lesão costuma levar de quatro a seis semanas de recuperação. O jogador conseguiu estar pronto em menos de um mês. No dia, formará dupla de zaga com Felipe Melo, que também se recupera de um problema, mas está pronto para o duelo.

    “Chegar aqui hoje na final é muito especial. Saber que vou representar milhões de torcedores que têm esse sonho, que eu represento outros companheiros que não estão mais no Fluminense, mas que fazem parte dessa caminhada de reestruturação. É muito importante para mim, me sinto muito honrado, e consigo entender exatamente o que isso representa para o clube”, disse o capitão em entrevista ao Esporte Espetacular.

    Aos 26 anos, Nino tem contrato com o Fluminense até o final de 2024. Já foi procurado para renovar, mas a negociação ainda não avançou. Contratado em 2019, junto ao Criciúma, o capitão e zagueiro da Seleção, soma 238 jogos, sendo 49 neste ano. Ao todo são 14 gols, cinco em 2023, seu ano mais goleador. Um na Copa Libertadores, que garantiu a vitória magra sobre o The Strongest-BOL.


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