Após onda de ataques, RJ quer transferir nove integrantes de facções para presídios federais
Autoridades reforçam importância de afastar grupo da capital fluminense
O governo do Rio de Janeiro deve pedir a transferência de nove chefes de facções criminosas do estado para presídios federais de segurança máxima. A suspeita é que eles estejam envolvidos na onda de ataques de milícias.
Os criminosos estão, neste momento, em penitenciárias estaduais. As autoridades reforçam a importância de afastá-los ao máximo da na capital fluminense.
O pedido de transferência deve ser feito à Justiça pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Se autorizado, a responsabilidade pelo deslocamento do grupo passa a ser da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça.
Esses nove criminosos estiveram perto de serem transferidos para presídios federais, em junho. No dia do deslocamento, no entanto, conseguiram habeas corpus para permanecerem no Rio.
Onda de ataques
A onda de ataques no Rio de Janeiro começou após uma operação policial que resultou na morte do sobrinho de um miliciano que atua na região.
Na tarde da última segunda-feira (23), pelo menos 35 ônibus foram queimados. Diante da situação, decidiu aumentar o efetivo das equipes federais que atuam na capital fluminense. Uma intervenção, no entanto, ainda não está nos planos.
